2015年3月26日

【おすすめの本】★しろいむすめマニ アマゾンのいものはじまり/ Mani, uma menina branca ―A origem de mandioca do Amazonas/ Mani, la joven blanca — El origen de la mandioca del Amazonas

ブラジル / Brasil 

稲村哲也再話 / Tetsuya Inamura (Autor)
アントニオ・ポテイロ絵/ Antônio Poteiro (Ilustrador)
福音館書店 / Fukuinkan shoten
1992
こどものとも1992年2月号

昔話 / contos populares / cuentos populares
絵本 / livro ilustrado / álbum ilustrado
幼児から / a partir de 4 anos de idade / a partir de 4 años
ブラジル先住民の主食であるマンジオカという「いも」の由来を説明する民話。再話の稲村氏とナイーブ画家ポテイロ氏との共同作業から生まれた絵本です。青い空と赤い大地、どっしりと描かれた人間の姿が新鮮で印象的。マンジオカの起源についての民話には大きく二つの流れがあり、主に知られているのは「マンジ(マニ)が死んだとき母親は家(オカ)の中に埋め、毎日涙と乳で濡らした。そこから生まれたのがマンジオカ。マンジをオカに埋めてできた植物なのでマンジオカと呼ぶようになった」というもので、展示の『世界をささえる一本の木』に収録されています。

É uma lenda folclórica que explica a origem da mandioca, o alimento principal do povo indígena do Brasil. Esta obra nasceu através da colaboração entre a história recontada por Tetsuya Imamura e a ilustração do pintor primitivo Antônio Poteiro. O céu azul, a terra vermelha e os homens maciços são muito impressionantes. Quanto às histórias da origem da mandioca, existem dois correntes, mas o mais popular é o que diz o seguinte: quando "mandi (mani)" morreu, sua mãe a enterrou na "oca (casa)", e ficou molhando com suas lágrimas e seu leite. Daí nasceu uma planta, que passou a se chamar de "mandioca". Esta história está incluída no livro "Lendas e Mitos dos Índios Brasileiros" de Walde-Mar de Andrade e Silva.

Es un cuento folklórico ilustrado sobre el origen del tubérculo llamado mandioca, alimento básico del pueblo indígena de Brasil. Es fruto de la colaboración entre el autor Inamura quien lo recuenta y Poteiro, un pintor primitivo. Sus dibujos del cielo azul, la tierra roja y el ser humano son originales e impresionantes. Según el más conocido de los dos cuentos populares existentes acerca del origen de la mandioca, ésta deriva de Mani o Mandi, una joven blanca que murió, y Oca, que significa casa, donde fue sepultada por su madre, quien empapó la tierra todos los días con sus lágrimas y leche, hasta que de ahí brotó la planta. Esta leyenda está incluida en la antología “Un árbol que sostiene el mundo”.